Vamos trazer para nossa
realidade brasileiro, ou seja, 11 milhões (onze milhões), segundo o IBGE.
Depois pensamos em ANAFALBETO FUNCIONAL e a QUALIDADE de nossas escolas.
Ora, observamos até erros
grotescos em propagandas e até de “jornalistas”.
A questão não é essa. O
questionamento é o que a COMUNICAÇÃO em a ver com ERUDIÇÃO, ou quem domina a
língua portuguesa?
Comunicação é uma palavra derivada do termo
latino "communicare", que
significa "partilhar,
participar algo, tornar comum".
DOMÍNIO DA LÍNGUA PORTUGUESA:
Prefiro falar ERUDITO (é abrangente), mas pode ser NORMA CULTA.
Ora, se a função da
comunicação é passar uma mensagem, como poderíamos passar MENSAGENS usando o “vernáculo”
compreendido por tão poucos. Segundo minha ótica, DEIXA DE SER COMUNICAÇÃO.
Devemos falar a linguagem de
uma região, de um povo e sua predominância, do contrário, nunca passaremos
qualquer ensinamento.
Toquei no assunto por duas
razões. Uma sobre a reportagem de um delegado que aplica o português puro em
seus Boletins de Ocorrência e até no seu dia a dia. Ele mesmo disse, que
depende do público, se contém e fala a língua “entendida”...rsrsrrs
Por outro lado, lanço um
desafio, usando o LIVRO SAGRADO. Quantas pessoas sabem as palavras: NÉSCIO,
CHUVAS SERÔDIAS... são tantas que vou colocar um link para quase todas: http://www.monergismo.com/textos/dicionario/DicionarioARA-apostila_graner.pdf
.
O que me levou a escrever, foi
a fato de observar pessoas que FICAM CORRIGINDO O PORTUGUÊS em uma conversa,
palestra, etc. etc. SINAL, SEGUNDO MINHA ÓTICA, QUE ESTÁ PREOCUPADO COM A LÍNGUA
CULTA DO QUE COM O RECADO/MENSAGEM.
Por isto, acredito eu, que se
perdeu no tempo tantas mensagens e ideias, por terem sido ditas por pessoas
simples.... SANTA IGNORÂNCIA...
Vou dar dois exemplos que ouvi
como sendo verdade. Estava a diretoria inteira de uma multinacional discutindo
sobre a pasta de dente. Presentes engenheiros, técnicos. Etc. Depois de horas
(ou dias), não conseguiam entender o motivo da população crescer e o consumo
não. A tia do cafezinho vendo tanto nervosismo, pediu para falar (não preciso
dizer quantos foram contras...). Afinal o presidente falou que não custava nada
ouvir. Ela disse que o orifício da pasta era pequeno, caso fosse maior, maior
seria o consumo. Verdade ou não, quem se lembra (coisa bem antiga) que era
assim?
OUTRA: Para não repetir, toda AQUELE
GENTE INTELECTUAL dizendo que não via como reduzir gastos com a venda de pneus.
Pronto, apareceu o Sr. Zé (um borracheiro), pediu para falar (“dinovo”, muita gente
contra. O presidente, como na outra história, pediu para ele falar. O Sr. José
disse que os pneus não precisavam ser embalados (tipo fita crepe) ..... Quem aí é do tempo e lembra-se?
MAIS UMA PARA FINALIZAR A
HISTORINHAS: Uma multi., teve problemas com venda de produtos que passavam
desapercebido que só havia embalagem (sem o produto). Depois de TODA REUNIÃO,
etc. etc., tentaram inventar uma balança para detectar o peso de produto a
produto, ia custar UMA FORTUNA. Lá vem o Sr. Zé “dinovo”.... deram a palavra e
ele valou, é só colocar um ventilador perto da esteira, aqueles que só tinham
embalagem, caiam ....KKKKK. Só rindo mesmo.
Enfim, meu amigo, temos que
observar as normas da língua. Precisamos ser corrigidos por verdadeiros AMIGOS
(tive um monte e agradeço por terem me corrigido), mas não desmereça quem não
fale (e escreva) bem, saiba falar com a pessoa e ensinar o que está errada. Não
interrompa corrigindo ERROS na frente de todo mundo, aliás, nem cabe criticar.
Seja “inteligente” ao falar e
palestrar. Fale a língua do povo (sem cometer erros gritantes). Use palavras
que não precise usar dicionários (a pessoa não vai levar junto com ela e nem vai
pesquisar depois...rsrsr).
Todo mundo tem direito de se expressar,
sem constrangimento, do contrário, é PRECONCEITO LINGUÍSTICO.
Entendeu?
MAGO MERLIN O OBSCURO SEIXAS (Vulgo: Moacyr).
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