CABELOS COMPRIDOS. Quem argumentar que é coisa de "mulher", faço a pergunta se os homens nascem carecas (sem cabelo). Até nascem, como as mulheres também, mas não fosse coisa natural, não crescia cabelo em homens.....rssr MAGO MERLIN.
Nos tempos em que vivemos
atualmente, a cultura está baseada principalmente na imagem. Todos os aspectos
de nossa aparência são subjetivos e dependem mais de como queremos nos
apresentar do que qualquer outra coisa. Por exemplo, escolhemos roupas justas
para ficarmos mais atraentes, embora seja mais incômodo de usar. Usamos salto
alto, embora acabe com nossas pernas. Usamos gravatas, embora elas nos
sufoquem. A estética se tornou um dos fatores mais importantes, embora seja
verdade que a estética também serve a necessidade de representar um determinado
grupo. Por exemplo, há grupos sociais que, para demonstrar que pertencem a esse
grupo em particular, deixam o cabelo crescer e assim o mantêm, ou se vestem de
uma certa cor, ou levam acessórios de um certo tipo.
Porém, muitos séculos atrás,
a aparência não tinha tanta importância como tem hoje. O simbolismo e a
informação que se passava ao exterior eram muito mais importantes. Por isso,
nas tribos indígenas se observava e ainda se observam certos comportamentos e
formas de ser que não existem no mundo “civilizado”. Um deles é que muitas
pessoas naquele tempo usavam o cabelo comprido. E não era porque não tinham
como cortar, como poderíamos pensar atualmente. De jeito nenhum. No caso de
precisarem cortar o cabelo, criariam utensílios para fazer isso. O cabelo
comprido tinha um uso muito peculiar e este artigo vai tratar desse tema.
A história do artigo de hoje
começa nos tempos da Guerra do Vietnã, chamada também de Segunda Guerra da
Indochina ou Guerra contra os Estados Unidos, para os vietnamitas (1955 –
1975). Ou, melhor dizendo, a história começa com um psicólogo licenciado que
trabalhou durante muitos anos em um hospital e cujos pacientes eram veteranos
dessa guerra com desordens de estresse pós-traumático. Depois de um duro
trabalho com esses pacientes, o próprio doutor começou a deixar acrescer a
barba e o cabelo. Muitos de seus amigos de trabalho seguiram seu exemplo. Por
quê? A resposta se encontrava em estudos, que vamos te mostrar agora mesmo.
Segundo esses documentos,
durante a Guerra do Vietnã, os Estados Unidos enviaram das Reservas Indígenas
da América guerreiros talentosos que ajudariam durante o transcorrer da
batalha. Precisavam de homens jovens, acostumados com os bosques e as selvas
daqueles terrenos. Para quem se lembra das aulas de História, a Guerra do
Vietnã foi muito dura e muito cruel, principalmente devido a um terreno muito
difícil para lutar: era todo de selvas espessas, impossíveis de penetrar e conhecer.
Era muito fácil se perder ou morrer por razões muito diferentes, incluindo
armadilhas, fauna e fora selvagens ou o que mais marcou a passagem daquele
tempo, ataques de napalm. Nessas condições tão difíceis, o exército americano
precisava de homens com capacidades quase sobrenaturais, especialistas em
rastreamento e sobrevivência. Conseguiram envolve-los no exército à base de
chantagem e fraudes.
O mais incrível era que
quando abandonavam suas reservas, os índios perdiam suas capacidades,
independentemente do talento que possuíam. Frequentemente, sem importar para o
que eram enviados, assim que abandonavam seus lugares, deixavam de ser úteis.
Os militares chegaram a pensar que faziam de propósito, porém o governo mandou
fazer testes decisivos para descobrir o porquê de tal comportamento. Em
primeiro lugar, perguntaram aos índios diretamente por que perdiam suas
habilidades. A resposta os deixou atônitos.
As respostas dos índios eram
idênticas em todos os casos. Os anciãos respondiam: devido ao corte de cabelo
que faziam para serem militares, perdiam a capacidade de “sentir” o inimigo.
Não podiam usar seu “sexto sentido” e nem a sua “intuição”. Seus sentidos não
eram mais confiáveis e não podiam ser sutis na guerra, muito menos usar suas
capacidades extra-sensoriais. O que significa isso? Mais ou menos, que o cabelo
comprido é um prolongamento do sistema nervoso, que serve para sentir muito
mais do que o que os cinco sentidos que conhecemos nos permitem sentir. Será
que isso seria sequer possível? O governo tinha que saber e começou a fazer
experiências.
Um instituto americano fez
experimentos nos quais selecionava homens com o cabelo comprido e os avaliava
em múltiplas tarefas de rastreamento. Em seguida, se comparava dois homens que
haviam tido resultados semelhantes nos testes, mas um continuaria tendo o
cabelo comprido enquanto o outro usaria um corte militar. Repetidas vezes o que
tinha o cabelo comprido mantinha seus resultados, enquanto que o outro deixava
de ter bons resultados. Quer um exemplo clássico desse fenômeno?
Isso foi observado em várias
ocasiões: o índio está dormindo no meio de um bosque. Um inimigo armado vai em
sua direção, então o homem de cabelo comprido desperta de seu sono e foge para
longe antes que o inimigo se aproxime, porque tem um forte sentido de perigo.
Ele se afasta antes que possa ver ou escutar seu inimigo. Ou, de maneira
parecida, o homem “sabe” que o inimigo vai ataca-lo fisicamente. Ele segue seu
sexto sentido e espera, agarra seu inimigo e o mata antes que ele possa
estrangulá-lo. Em nenhuma ocasião o índio com o cabelo comprido se engana, e
sempre sai ileso.
Parece mágica? Talvez. Talvez
você nunca tenha ouvido falar de algo assim, porém tudo isso tem base
científica e não tem nada a ver com o que alguém acredita ou não. Os corpos dos
mamíferos se desenvolveram durante muitos anos e as capacidades de
sobrevivência deles são simplesmente incríveis. Cada parte do corpo tem sua
função e todas elas realizam um trabalho muito sutil para a sobrevivência e o
bem-estar do organismo. Acontece que o cabelo é exatamente um prolongamento do
sistema nervoso. Se você quiser, pode também chamá-lo pelo nome de “nervos
exteriorizados” ou “fios sensitivos” ou até “antenas”, se for mais fácil. O
cabelo transmite uma enorme quantidade de informação ao cérebro e ao sistema
límbico.
E mais! O cabelo e os pelos
faciais dos homens não só são um caminho pelo qual a informação pode chegar ao
cérebro, mas, além disso, emitem energia própria, energia eletromagnética que o
cérebro emite e que viaja para o meio ambiente exterior. Para prová-lo, foram
realizadas experiências baseadas nas fotografias Kirliam. As fotos da mesma
pessoa diferiam quando eram tiradas com o cabelo comprido e depois com o cabelo
curto. Quando se corta o cabelo, a emissão de informações entre o meio ambiente
e o corpo humano fica alterada. É um bloqueio muito grave. Ter o cabelo curto
significa que é impossível perceber o estresse ambiental nos ecossistemas
locais, ficamos insensíveis às relações de todo tipo e, finalmente, contribui
também para a frustração amorosa.
No mundo contemporâneo, vemos
uma certa tendência que quer tratar o mundo da loucura em que se encontra. Na
melhor das hipóteses, é só uma “hipótese”, as suposições básicas que temos
sobre o mundo são incorretas desde o princípio. Pior ainda, no melhor caso,
tudo o que compõe o mundo civilizado está muito longe do que o mundo realmente
é, no melhor dos casos, tudo é uma ilusão. São só sugestões baseadas no que
este artigo transmite. A opinião final sempre é uma questão sua. Porém, a
solução para esse mundo na verdade pode estar escondida em um lugar bem
peculiar: na imagem que você vê todos os dias quando olha no espelho. No fim, a
história bíblica de Sansão, que perdeu toda sua força e virtude quando sua
mulher cortou seu cabelo, é mais certa e menos metafórica do que todos nós
pensamos...