ARTIGO “GREVE GERAL DOS CONTADORES”, por Stephen Kanitz
Parabéns
Sr. Stephen pelo artigo. Quem sabe não é hora de tomar coragem, se expor mais,
dar a cara para bater? Vamos lá pessoal, juntos somos fortes.
Faz tempo
que falo sobre isto. O que queremos (a classe de contadores), é que nossa vida
não seja dificultada com tanta burocracia e uma legislação arcaica e
conflitante. Somos obrigados a ter equipamentos de ponta, para poder atender a
todos os Órgãos Públicos, especialmente Receita Federal e Previdenciária e
FGTS/CAIXA.
A cada
ano, um programa diferente de declarações. No caso de PF, chega-se ao absurdo
de ter duas no ano.
Além da
dificuldade da classe de contadores, é só OUVIREM os técnicos em TI. Acho que
esta faltando OS DOIS dentro dos Órgãos Públicos, para coisa fluir. Vamos
incluir aqui também a OAB, para “ajudar” nos conflitos legislativos (leis que
se conflitam entre si) e “enxugar”, reduzir tantas publicações.
Contadores
tem que fazer uma leitura diária, mais que um advogado, por tantas mudanças na
legislação tributária.
Tudo isto
afunila em uma classe, ou seja, CONTADORES. Eles que correm o risco de deixar
escapar uma mudança na legislação e pagar multas pesadas. Ficamos obrigados a
manter equipamentos de ponta, do contrário não temos como nos comunicar (ISTO
CUSTA MUITO) e o tempo dispensado para atender tantos óbices burocráticos.
Quem era
contador até os anos 90, tinha um resultado melhor e ainda por cima, empregava
muito mais funcionários. Com a questão da informática, o ônus ficou para esse
profissional.
Em
resumo, PAGAMOS A CONTA E TRABALHAMOS DE GRAÇA PARA O GOVERNO e ainda somos
VISADOS. Falta mesmo, e muito, VALORIZAÇÃO.... Gostaria de localizar a falha,
então passo a palavra para quem nos representa.
Era a
manifestação.
MOACYR
LUIZ DA SILVA
Colombo –
PR.
Faço minhas
as palavras do meu amigo e GRANDE ROQUE SPONHOLZ:
“Abomino
áulicos e covardes. Sou criativo: Crio brigas, confusões e não fujo delas.”
Alguém
já disse: “Para que o mal triunfe, basta que os bons não façam nada”.
25/08/2014
Greve Geral dos Contadores
Numa greve de contadores do Brasil, nenhum imposto
será calculado. Portanto, os contribuintes não terão como saber quanto de
imposto terão de pagar.
Stephen Kanitz
O sindicato dos contadores, inspirado pela greve dos professores da USP,
está discutindo a proposta de uma greve geral de três meses a partir de 7 de
setembro.
A ideia é brilhante.
Por quê?
Numa greve de contadores do Brasil, nenhum imposto será calculado.
Portanto, os contribuintes não terão como saber quanto de imposto terão de
pagar.
Aí eu quero ver Brasília descobrir quem realmente sustenta este país.
Quero ver o governo rebolar sem receber por três meses.
Está na hora de nós contribuintes entrarmos em greve, e a greve dos
contadores finalmente nos possibilitaria isto.
Se os contadores estão em
greve, não há como nós pagarmos impostos. Impossibilitados de pagar
impostos, estaremos em boa fé. E não poderemos
ser multados por isto.
A beleza desta ideia é que
contadores têm todo o direito de entrar em greve, e aí com três meses de greve
o circo pegará fogo.
Como se sabe, o governo vive do prato que come, não tem um tostão
poupado para dias difíceis, como todos nós fazemos.
Por isto, a cada crise eles rapidamente aumentam os impostos em vez de
usar as reservas que deveriam possuir.
A arrecadação não cairia para zero, porque muitas empresas pequenas
podem facilmente calcular e pagar, mas haverá uma luta feroz de todos os
ministérios para botar a mão no pouco imposto arrecadado.
Vai ser uma briga e tanto, e iremos ouvir deles quantos ministérios na
realidade são desnecessários.
Haverá outra consequência, pois terminada a greve o governo obviamente
irá querer acrescentar multas colossais sobre os impostos atrasados, mas nem
você e muito menos os contadores acharão justas.
Isto significa anos de discussão na Justiça.
O pior é que os contadores do Brasil não estarão pleiteando maiores
salários, mas por impostos simplificados, calculados trimestralmente e
anualmente como em outros países, não mensalmente ou diariamente porque todo
dia tem um outro imposto a pagar.
Segundo Joaquim Benjamin, líder da greve, nós contadores fomos reduzidos
a darfistas, preenchedores de formulários de impostos a pagar.
“Isto é um insulto à classe.
Queremos respeito, queremos impostos anuais e não cada imposto num dia
diferente da semana. Que bagunça é esta?”
Só temos como apoiar esta iniciativa da greve dos contadores, e esperar
que ela seja aprovada na próxima assembleia.
Eu já garanti ao meu contador que continuarei a pagá-lo durante a
greve, o mínimo que posso fazer.
Vamos torcer para que esta notícia seja verdadeira.
1. Existem inúmeros impostos que podem ser pagos anualmente, sobre o
lucro da empresa, em vez de mensalmente obrigando os contadores a fechar o
balanço 12 vezes ao ano, em vez de anualmente.
2. Todos os impostos podem ser pagos trimestralmente, agora que a
inflação acabou, desobrigando o cálculo mensal de todos os impostos deste
país.
3. Todos os impostos podem ser pagos com 90 dias de prazo, em vez de 5 a
10 dias, gerando sufoco a todos os contadores para calcular tudo em 5
dias.
De fato os contadores estão corretíssimos na greve, meu apoio
total.
GREVE GERAL DOS CONTADORES
O sindicato dos contadores, inspirado pela greve dos professores da USP, está discutindo a proposta de uma greve geral de três meses a partir de 7 de setembro...
O sindicato dos contadores, inspirado pela greve dos professores da USP, está discutindo a proposta de uma greve geral de três meses a partir de 7 de setembro...
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