ZATTI
https://pt.everybodywiki.com/Carlos_Zatti
Por: ANGELA HELENA ZATTI (filha).
Carlos Zatti
Nascimento 08 de
julho de 1947
Constantina, Rio Grande do Sul, Brasil
Morte 13 de julho de
2021 (74 anos)
Curitiba, Paraná, Brasil
Residência Curitiba,
Paraná, Brasil
Nacionalidade Brasil
brasileira
Ocupação agricultor,
barbeiro, músico, professor, bancário, ator amador, escritor, historiador,
compositor e poeta
Procurar imagens disponíveis
Carlos Zatti (Constantina/RS, 8 de julho de 1947 —
Curitiba/PR, 13 de julho de 2021) foi um agricultor, barbeiro, músico,
professor, bancário, ator amador, escritor, historiador, compositor e poeta.
1 Biografia
2 Pesquisas
e Contribuições
3 Livros
Publicados
3.1 01 - Nas
Restevas do Gauchismo
3.2 02 - Sul
3.3 03 - O
Paraná e o Paranismo
3.4 04 - O
Peleador, um Voluntário da Liberdade
3.5 05 -
Cevando Mate nos Campos Gerais
3.6 06 - O
Andejo e a Prostituta
3.7 07 -
Campeiros do Paraná Tradicional
3.8 08 - A
Estrada do Colono
3.9 09 - O
Separatista e o Escambau
3.10 10 -
Gauchismo – ABC do Iniciante
3.11 11 -
Respingos da Guerra dos Farrapos na Comarca de Curitiba
3.12 12 - O
Paraná de Bombachas
3.13 13 - Os 20
Fragueiros do Campo do Tenente
3.14 14 - Da
História: Rimas Paranistas
3.15 15 - Iguaçu,
1930
3.16 16 - O
Maragato
3.17 17 - A
História do Sul na Linha do Tempo
3.18 18 - Terra
de Muitos Donos
3.19 19 -
Bombachas: Coleção Carlos Zatti
3.20 20 - Biriva:
Tropeiro Paranaense
3.21 21 -
Cronologia do Paraná com as Efemérides de Negrão
3.22 22 - Letras
e Partituras
4 Trajetória
Musical
5 Filiação
a Sociedades Científicas e Associações de Classe
6 Morte
7 Referências
Biografia
Carlos Zatti, filho de João Zatti e de Angelina Scartazzini
Zatti, nasceu em Constantina, cidade do interior do Rio Grande do Sul, em 08 de
julho de 1947, e faleceu em Curitiba/PR, em 13 de julho de 2021. Ao longo dos
seus 74 anos, foi agricultor, barbeiro, músico, professor, bancário, ator
amador, escritor, historiador, compositor e poeta. Foi o terceiro em uma
família de 08 irmãos: Eléo Zatti, Attos Zatti, Carlos Zatti, Danilo Zatti,
Clovis Zatti, Rosa Maria Zatti, Marlene Verônica Zatti e Isabel Lúcia Zatti.
Locais de residência: Constantina (Sarandi/ RS) - 1947, Serra do Carneiro/
Trinta e Cinco (Passo Fundo/ RS), São Domingos do Sul (Casca/ RS), Medianeira/
PR - 1969, Foz do Iguaçu/ PR - 1977, São Miguel do Iguaçu/ PR - 1982, Curitiba/
PR - 1985. No dia 17 de abril de 1971, Carlos Zatti casou-se com Ivete
Teresinha Gava (06/11/1950), que passou a assinar Ivete Teresinha Zatti. Teve
três filhos, Angela Helena Zatti (1974), Evandro Alberto Zatti (1976) e Carla
Daiane Zatti (1980) e, até a data de seu falecimento, apenas uma neta, Mayara
Thayse Zatti e Cruz (2002)[1]
Pesquisas e Contribuições
Carlos Zatti fez parte da última geração de historiadores e
pesquisadores que construíram um rico acervo historio-literário sobre a
sociedade campeira do Paraná Tradicional como sendo sui generis, formadora da
identidade paranaense e irradiadora no sul do Brasil, deixando um importante
legado na compilação de documentos históricos e na produção artística e
literária. O abandono dos documentos históricos e da literatura paranaense, até
então conservada e produzida pela velha vanguarda, não passou despercebido aos
olhos atentos do pesquisador Carlos Zatti, dedicando-se exaustivamente na
catalogação de documentos pertinentes à História do Paraná e na produção de uma
literatura campeira do Paraná Tradicional luso-brasileira, sendo um grande
crítico da hegemonia multicultural dos imigrantes e migrantes (MACHADO et al.,
2021)[2]
Sua pesquisa sobre a Estrada do Colono, por exemplo, amparou
o PROJETO DE LEI Nº 984, DE 2019, que altera a Lei nº 9.985, de 18 de julho de
2000, para criar a categoria de Unidade de Conservação denominada
Estrada-Parque e institui a Estrada-Parque Caminho do Colono no Parque Nacional
do Iguaçu. Carlos Zatti traz dados percentuais da área ocupada pela Estrada do
Colono em relação à totalidade do parque, demonstrando o quão diminuta é tal
área se comparada com o tamanho do parque e da sua importância social,
econômica e turística para o povo paranaense, como cita o autor do Projeto, o
deputado Vermelho[3].
Carlos Zatti, a partir de suas pesquisas, teve influência na
história do Brasil, trazendo à luz não apenas teorias sociais, mas, também e
principalmente, descobertas históricas relevantes ao país. Em suas pesquisas,
Zatti coloca em dúvida a origem do batismo da erva-mate, cujo nome científico é
Ilex paraguariensis, que foi atribuído pelo botânico francês Auguste de
Saint-Hilaire, em 1820, quando conheceu a planta pela primeira vez no Paraguai.
De acordo com registros, depois de descobrir que era na região do Paraná que a
erva crescia, ele diz que deveria tê-la nomeado Ilex brasiliensis.[4].
Fundamentado pelos autores BRAZIL, Maria do Carmo. “O IHGB e a Origem
Toponímica do Rio Paraguai”, in Revista do IHGB nº 410: Rio, 2001; FAGUNDES,
Glênio Cabral Portela. “Cevando Mate”. Porto Alegre: Querência, 1983; LINHARES,
Temístocles. “História Econômica do Mate”. Rio: José Olímpio, 1969; MARTINS,
Romário. “Ilex-Mate”. Curitiba: Paranaense, 1926; MONTOYA, Antônio Ruiz de.
“Conquista Espiritual...”. Porto Alegre: Martins, 1985, Carlos Zatti insiste
que ainda persistem dúvidas sobre em que momento Saint-Hilaire se definiu pela
denominação científica “paraguariensis”. Levando-se em consideração que, ao
colher cada espécie, já ia identificando cada vegetal ainda em seu habitat, em
anotações que fazia e, sempre levava em consideração os acidentes geográficos,
interpretando cada qual, mormente na língua indígena e sua etimologia.
Certamente ao passar pelo Rio dos Papagaios lhe veio em mente a palavra
Paraguaí e seu correspondente latino paraguary, anotando em seus apontamentos
como tal, e com o significado coincidente de onde estava, naquele exato
momento, colhendo ramos de Ilex: à margem do RIO DOS PAPAGAIOS. Depreende daí a
tese de que o biólogo francês ao registrar paraguariensis referiu-se ao Rio dos
Papagaios, não ao país guarani. Interpretações posteriores, por ter sido comum
dizer-se “erva-do-paraguai”, possivelmente, levaram os autores (incautos) nessa
direção, até porque a palavra “Paragua-y” significa “rio dos papagaios”. O
historiador Zatti diz que essa não é uma tese conclusiva, apenas supositiva e
provocativa a quem queira pesquisar o assunto, e conclui: "Enquanto
persistir a dúvida, e até que alguém me prove o contrário, fico com o nosso Rio
dos Papagaios como o legítimo radical do termo paraguariensis, dado à nossa
genuína erva-mate, como já venho divulgando há algum tempo."
Como diretor de pesquisa do IHGPR, Zatti catalogou, em ordem
cronológica, todos os documentos (copiados) pertinentes à História do Paraná,
dos volumes publicados como “Documentos Interessantes para a História e
Costumes de São Paulo”[5], “Documentos Históricos”[6] da Biblioteca Nacional,
entre outros. Seu vasto acervo bibliográfico desconstrói a narrativa gaúcha de
que os riograndenses teriam formado o Paraná através do Tropeirismo, quando na
verdade foi o contrário. No seu livro “O Paraná de Bombachas”, Carlos Zatti
contesta a teoria gaúcha sobre a origem da bombacha na Bacia do Prata,
evidenciando, com documentos em ordens cronológicas, que pelo menos um século
antes os curitibanos já usavam bombachas. Além disso, com seus livros
“Respingos da Guerra dos Farrapos na Comarca de Curitiba” e o romance histórico
“Os 20 fragueiros do Campo do Tenente”, frutos de exaustiva pesquisa, Zatti deu
notoriedade literária a Curitiba como posto imperial avançado contra as tropas
farroupilhas e contra os ideais liberais dos paulistas e mineiros, objetivando
a emancipação política da Comarca de Curitiba (MACHADO et al., 2021).
Em 2010, Carlos Zatti teve um Ensaio publicado na página da
Editora Protexto sobre a Literatura Paranaense[7]. Esse ensaio serviu de base
para o vestibular da Universidade Estadual do Centro Oeste - UNICENTRO, como
tema I da prova de redação, sob o título "Existe uma literatura que identifique
o Paraná?"[8]. A instituição questionou e instigou os participantes desse
processo seletivo sobre a necessidade de divulgação do Paraná, através dos seus
escritores, para que o imaginário popular possa promover os reais valores dessa
região do país. O Ensaio foi redigido a partir do livro "O Paraná e o
Paranismo", de 2006, obra esta reconhecida como "uma proposta bem
documentada, que não se reduz a definir um importante ciclo da nossa economia,
mas se propõe a revelar que há nele também um extenso universo cultural e
social, que ainda hoje mostra forte presença em amplos segmentos da sociedade
paranaense", como cita Rui Cavallin Pinto[9], da Academia Paranaense de
Letras.
O estudo do vocabulário regional também faz parte das
investigações de Carlos Zatti. Em suas obras, o autor explica termos, verbetes,
expressões de uso popular regional que, se não houvesse trabalho similar de
compilação e registro, se perderiam com o passar do tempo. Inclusive, esse
historiador menciona para a repórter Cintia Végas, em uma entrevista cedida ao
Jornal Tribuna do Paraná[10], em 2008, que, em seu livro "Cevando mate nos
Campos Gerais", entre os termos regionalistas, o autor utiliza um pouco do
português arcaico e do português “acaipirado” antigamente falado entre os habitantes
do Paraná. Tal livro é tido como o primeiro trabalho literário do Estado que
utiliza termos regionais utilizados no passado. O autor complementa, ainda, que
o livro pode ser útil principalmente a profissionais e estudantes da área de
Letras. Mais tarde, em 2019, lança uma cartilha destinada ao público
infanto-juvenil, intitulada "Gauchismo – ABC do Iniciante". Assim,
teve sua entrada também da área da Comunicação e Linguística.
Para além da contribuição com a comunidade científica na
investigação cultural, social, histórica e geográfica, como era músico e
compositor, Carlos Zatti também deixou seu aporte artístico quando da
composição do Hino do IHGPR - Instituto Histórico e Geográfico do Paraná, tanto
a música (partituras)[11], quanto letra [12].
Livros Publicados
Carlos Zatti é autor de 22 livros que trazem os resultados
de suas pesquisas históricas sobre o sul do Brasil, sob diferentes formas de
exposição, que vão desde composições temáticas musicais e poesias, passam por
romances históricos e abrangem livros científicos de História, Geografia,
Sociologia e outras correlatas nas Ciências Sociais, Humanas, Letras e Artes.
Dessa produção, 12 destes estão na Biblioteca do Congresso - Washington D.C.,
EUA - Library of Congress[13], incluindo a disponibilidade de duas obras em
cópia física no acervo daquela instituição.
01 - Nas Restevas do Gauchismo
1994 – Histórico/cultural (Ensaios): “Nas Restevas do
Gauchismo”;
Introito: Tudo o que se fizer dentro do regionalismo, desde
que não seja antagônico nem contrastante, servirá de integração, complemento e
confirmação. Foi trilhando este carreiro que chegamos “nas restevas do
gauchismo”. Gruanont chamou de “produto fisiológico” à maneira própria de
alguém ver, sentir, de pensar e dizer as coisas; mas a verdade é que cada um
tem seu estilo, e nós, o nosso “jeitão”. Quantas vezes, querendo encurtar
caminhos, pegamos atalhos que deram em tremedais, ou em cercas, obrigando-nos
às grandes volteadas, campeando a passagem. Eram obstáculos a rostear solitos,
porque nessas andanças os tapejaras não nos fazem costado. Não há tranqueira
que detenha a decisão de um taita em seu querer. Passaram e colheram em suas
roças. Repassamos e recolhemos. Assim: Cada letra era um grão; cada palavra,
uma espiga; cada parágrafo, um eito; cada pesquisa, um repasse; e, cada resteva
foi um tema... Foi repasse, e foi reponte: Recolheita de um reculuta em
relembranças rinconadas; e que sem requinte e sem relambório, rumeamos os
raciocínios deste registro, com rabioscas. São ensaios de relancina,
chasqueados num fôlego só, entre uma cuia e outra, como charlas galponeiras de
fim de tarde; temas crioulos em ensaios redomões; visões de quem está chegando
agora ao meio tradicionalista; redundâncias de novel, críticas aporreadas e
novidades arcaicas. Estes são os restos de colheitas que apanhamos e
depositamos nesta modesta obra; modesta como são modestas as restevas. (ZATTI,
Carlos, 1994, publicado em 1998)[14]
02 - Sul
1998 – Histórico/informativo (Ensaios): “Sul”;
FBN nº 165461; livro 276 - Introito: "Sendo um país
continental, queira-se ou não, o povo é heterogêneo, onde as pessoas vivem
desiguais nas distâncias, nos pensamentos e nos costumes diferentes, nas
características onde até a moral é encarada diversamente, em certos aspectos.
As leis feitas para uma região não servem, ou não deveriam valer, para outras;
não que os princípios do certo e do errado sejam antagônicos, mas pela formação
social e psicológica, para não dizer terrantês, de cada querência. A
comunicação, com o conceito nacional de “integrar”, nada contribui para o bem
dos brasileiros, mas pelo contrário: destrói o regionalismo cultural, base de
todos os bons princípios de fraternidade. É praticamente impossível limitar-se
aos sucessos da Região Sul, quando se quer abordá-los apartados, pois eles
influenciaram o Brasil, assim como hoje sofre da preponderância que vem do lado
Norte. Mas ainda se apartam diferenças psicossociais: — ‘Nem todo tradicionalista
é maragato, mas todo maragato é tradicionalista’! Campereando pela História, a
localizar fatos, apura-se que, com raríssimas exceções, o número de nobres, que
no passado chefiaram os diversos gabinetes no Brasil, como figuras de proa, não
foram os gaúchos, nem os barrigas-verdes e nem os tinguis. Como tradicionalista
é que nesta feita me apresento, dando vaza a mais meia dúzia de escritos, que
podem ser rosteados do mesmo modo que uma politomia sulista. Sempre me ufanei
em ser sul-brasileiro. E, este ‘Sul’ é um entrevero de Política, História,
Psicologia, Sociologia e Tradicionalismo." (ZATTI, Carlos, 1998)[15]
03 - O Paraná e o Paranismo
2006 – Histórico/cultural: “O Paraná e o Paranismo”
ISBN 85-00-00003-X - Este livro deu origem ao Ensaio
publicado pela Editora Protexto, que foi selecionado e indicado para o
Vestibular/2010, da UNICENTRO – Guarapuava. Ainda, este é um dos livros
disponíveis em cópia física catalogado na Library of Congress, EUA.; Sinopse:
Esse livro discorre sobre assuntos como a os índios da região, povoamento e
colonização, a Comarca de Curitiba, pecuária e tropeirismo, o mate e a paisagem
paranista. É uma obra que, segundo o autor, veio preencher uma lacuna na
literatura Paranaense e que servirá de referência aos professores, e de fonte
de consulta para os alunos de História, Sociologia, Literatura, Jornalismo e
Geografia, porque em várias situações deparamo-nos com acadêmicos
recém-formados que demonstram pouco conhecimento de nossas raízes. Isso não por
omissão ou uma vontade dos professores, mas por falta de um material didático,
escasso até então.[16]
04 - O Peleador, um Voluntário da Liberdade
2008 – Romance Histórico Regionalista Gaúcho: “O Peleador,
um Voluntário da Liberdade”;
ISBN 978-85-36272-36-8 - Sinopse: Com aquela idade foi
movido a pelear mais uma vez! Era ainda criança quando partiu para a Revolução
Farroupilha; amadureceu peleando contra os castelhanos; foi à Guerra do
Paraguai, donde retornou após completar 45 anos de idade; e agora, uma nova
revolução?!... “O PELEADOR: Um Voluntário da Liberdade” proporciona ao leitor a
oportunidade de percorrer fatos verídicos, enquanto se delicia nas aventuras
imaginárias da ficção. Neste tempo, mal parado, de decepções e de ilusões
arruinadas, este romance vem coadjuvar na resistência da identidade de um povo
diferenciado, mas que ainda luta pela liberdade dos diversos Brasis da América
Portuguesa (GESUL – Grupo de Estudos Sul-Livre).[17] A primeira edição saiu
pela Editora Juruá (Curitiba). Mais tarde, em 2017, esse livro é relançado com
ajustes, com novo nome (O Maragato), novo ISBN, pela Editora Clube dos Autores.
05 - Cevando Mate nos Campos Gerais
2008 – Romance Histórico Regional Paranista: “Cevando Mate
nos Campos Gerais”;
ISBN 978853623810-4 - A segunda edição deste livro, de 2012
pela editora Juruá, coloca na sinopse que é "uma apreciação acurada dos
Campos Gerais do Paraná. Contando a vida dos moradores, seus usos e costumes,
apresentada de forma interessante, que nos dá ideia da maneira de viver entre
meados do século XIX e início do Século XX. Servirá para registrar a vida
campeira antes que tudo se acabe. Salvo Melhor Juízo, é o primeiro romance
histórico regionalista do Paraná."[18] Essa obra recebeu de Machado et al.
(2021) a crítica de que, nesse romance histórico, Zatti usou linguagem
acaipirada. Esta linguagem, no entanto, não representa o sotaque dos habitantes
dos Campos Gerais. O dialeto dos Campos Gerais é o curitibano, classificado
como “curitiense” pelo linguista Francisco Filipak, e que Saint-Hilaire
observara ser diferente da língua brasílica pronunciada no resto do Brasil.
Ainda, este é um dos livros disponíveis em cópia física catalogado na Library
of Congress, EUA.
06 - O Andejo e a Prostituta
2010 – Novela Paranaense: “O Andejo e a Prostituta”;
ISBN 978-85-61801-73-1 - Sinopse: “Andanças” constitui um
gênero literário. Zatti, com seu estilo próprio, apresenta a saga de um andejo,
que muito andou pelos Campos Gerais antes de ir conhecer os “pévermeio”. Ao
descer à Capital, conheceu uma prostituta mui especial... O texto está
temperado com uma pitadinha regionalista, deixando-o convenientemente
ambientado no tempo e no espaço (Anthony Leahy – Editor)[19].
07 - Campeiros do Paraná Tradicional
2010 – Esboços Genealógicos: “Campeiros do Paraná
Tradicional”;
ISBN 85-0000-000-6 - Elenca nomes e anotações que se referem
ao período que corresponde à fundação de Curitiba, 1654, até meados do século
20, aproximadamente. São trazidas ao debate parcelas da história dos campeiros
do Paraná tradicional. O autor menciona que a Literatura e os textos históricos
nominam, notadamente, latifundiários, políticos, funcionários públicos,
tropeiros de tiro longo, oficiais militares, letrados, pioneiros e alguns
outros. Mas que a história lembra pouco da 'raia miúda', como os empregados,
peões, praças, chacreiros, tropeiros de tiro curto, capatazes e agregados na
composição dos Campos de Curitiba, Campos Gerais e, posteriormente, os Campos
de Guarapuava e Palmas, que atraíram aventureiros, desbravadores, criadores e
tropeiros. Essa pesquisa traz uma listagem de nomes para afirmar que os
canteiros paranaenses eram tão gaúchos como os Rio-Grandenses, inclusive com a
analogia em que os Campos Gerais se assemelham ao Campos de Cima da Serra, como
os Campos de Guarapuava e Palmas podem ser cotejados aos da região missioneira
do Rio Grande do Sul. (ZATTI, Carlos, 2010)[20]
08 - A Estrada do Colono
2011 – História: “A Estrada do Colono”;
ISBN 85-0000-000-8 - Sinopse: "Estrada do Colono:
BR-163. Interditada porque corta o Parque Nacional do Iguaçu. "Pique dos
Prestes", depois "Estrada Parque" mas que a sabedoria popular
chamou-a de Estrada do Colono. Os colonos entregaram-na ao Governo Federal que
a denominou BR-163. Ligava o Sudoeste ao Oeste do Estado do Parana."[21]
09 - O Separatista e o Escambau
2012 – Romance: “O Separatista e o Escambau”.
978-85-00000-00-9 - Sinopse: "O penúltimo colono...
Idas e vindas por estradas, atalhos e desvios... Rotas que se cruzam e
recruzam, vão e vem... Andam, demandam e desandam... Caminhos, ideais,
descaminhos, lutas, epopeias... e os cambaus." "[22]
10 - Gauchismo – ABC do Iniciante
2012 – Opúsculo – Cartilha da piazada: “Gauchismo – ABC do
Iniciante”.
ISBN 978-85-99999-28-8 - Com uma cronologia histórica
inicial a fim de contextualizar o leitor, essa cartilha de 80 páginas,
categorizada dentro das áreas "Infantil, Jovens e Adolescentes, Linguagem
Artística e Disciplinas, Vocabulário", traz palavras do regionalismo
gaúcho e conhecimentos campeiros. Foi publicado pela editora Clube dos
Autores.[23]
11 - Respingos da Guerra dos Farrapos na Comarca de Curitiba
2012 – História: “Respingos da Guerra dos Farrapos na
Comarca de Curitiba”
ISBN 85-0000-011-X - Esse livro foi publicado pelo Instituto
Histórico e Geográfico do Paraná.[24] Devido à publicação desse livro, Zatti
foi entrevistado por Zélia Sell no programa Nossa História da TV Paraná
Turismo, que abordou o tema República e Revolução Farroupilha em 15 de novembro
de 2015.[25][26]
12 - O Paraná de Bombachas
2013 – Histórico/cultural: “O Paraná de Bombachas”;
ISBN 978-85-67319-00-1 - Os temas abordados nessa obra são:
Bombachas curitibanas, Tropeirismo, Paranismo, Tradicionalismo, Cultura e
História, Afirmação paranista, Paisagem paranaense, Regionalismo, Nativismo,
Localismo, Telurismo, Civismo.[27]
13 - Os 20 Fragueiros do Campo do Tenente
2014 – Romance Histórico: “Os 20 Fragueiros do Campo do
Tenente”;
ISBN 978-85-67319-02-5 - Sinopse: "Em 1835, na vizinha
Província do Rio Grande de São Pedro do Sul, teve início a Revolução Farroupilha,
que, como “Guerra dos Farrapos”, alcançou a Comarca de Curitiba (de São Paulo),
em 1838. Voluntários desta, foram combater os revoltosos daquela. Resgata-se,
assim, “Os 20 Fragueiros do Campo do Tenente”, esquecidos e proscritos no
anonimato, mesmo que lembrados por um historiador como “os mais valentes e
destemidos peleadores da Comarca de Curitiba, em todos os tempos”. Este romance
histórico relata um período de vinte anos, onde o fascinante não é descobrir
como tudo vai terminar. O fascínio está em saber como transcorreu aquele tempo,
numa região ainda pouco povoada, mas de gente com sentimentos, que acreditava
na independência de sua Comarca."[28]
14 - Da História: Rimas Paranistas
2015 – Histórico/cultural: “Da História: Rimas Paranistas”;
ISBN 978-85-67319-03-2 - O livro traz versos paranistas. Seu
mérito está na forma diferente dos livros de história tradicionais, pois nesta
obra, a história do Paraná é contada a partir de versos e estrofes,
enfatizando, juntamente com a cronologia histórica e os municípios paranaenses,
a cultura e os costumes típicos dos Tinguis. "Paraná de nossa gente,
Nossos campos, nossas matas, Nossos rios têm cascatas, Nossas ilhas são de mel,
Nossas roças o farnel, Nossos cantos são sonatas." Foi publicado pela
editora Clube dos Autores.[29]
15 - Iguaçu, 1930
2016 – Romance: “Iguaçu, 1930”;
ISBN 978-85-67319-04-9 - Sinopse: "Enquanto a primavera
se instalava na vila Iguaçu, os campos renasciam para a vida e se livrava do
frio persistente do inverno. As plantas brotavam e os anus voavam de moita em
moita, emitindo seus pios... 16 horas do dia 16: Silvam as locomotivas.
Foguetes sobem ao ar. Bombas estouram por todos os lados das cidades gêmeas.
Aproxima-se o comboio férreo. Todos procuram abrir caminho para conhecer o Chefe
da Revolução. Eram os trilhos que delimitavam as duas cidades gêmeas, mas
naquele momento, aquela baita coisa enorme e comprida, verdadeiramente separou
as duas cidadezinhas..."[30]
16 - O Maragato
2017 – Romance Histórico: “O Maragato”;
ISBN 978-85-000-0014-4 - O livro, tangendo às áreas de
Geografia e História, conta a trajetória de um personagem - Benito - em
batalha. "Com aquela idade foi movido a pelear mais uma vez! Era ainda
criança quando partiu para a Revolução Farroupilha; amadureceu peleando contra
os castelhanos; foi à Guerra do Paraguai, d’onde retornou após completar 45
anos de idade; e agora, uma nova revolução ?!... — “Que leve a breca!” Era o
seu dever — o patrão não precisava ir; ele, Benito, saberia representar a
estância perante os chefes da revolta ...", cita a sinopse da editora
Clube dos Autores[31] Esse é um relançamento da obra O Peleador, um Voluntário
da Liberdade, lançado em 2008 pela Editora Juruá.
17 - A História do Sul na Linha do Tempo
2017 – Ciência Política, História e Geografia: “A História
do Sul na Linha do Tempo”;
ISBN 978-85-67319-05-6 - Sinopse: "SUL, querência da
erva-mate e do pinheiro, do campo e do faxinal, da neve e da geada, da Lapa e
de Bagé, do Iguaçu e do Uruguai, do barreado e do chimarrão, de Guairacá e Sepé
Tiaraju, do tingui, do gaúcho e do barriga-verde, do Itaimbezinho, do Rio do
Rastro e do Guartelá, da avanera e do bugio, do fandango, das bombachas e do
minuano, do pé-vermelho e do pampeano, do semeador e do tropeiro biriva, do
serrano e do laçador, do vinhateiro e do colono, de Bento, Anita e Paula
Gomes... mesma gente, na mesma terra, amante da liberdade, trabalhando para o
porvir."[32]
18 - Terra de Muitos Donos
2019 – Romance Histórico: “Terra de Muitos Donos”
ISBN 978-85-67319-08-7 - Sinopse: O Paraná, mais que sua
riqueza comercial, tem sua História... a História do tingui, do tropeiro biriva
(campeiro tal qual o gaúcho pampeano), que não derrubou mato e pouco plantou.
Esta empreita coube aos paulistas e mineiros no Norte e Noroeste, enquanto os
gaúchos se encarregaram de ocupar o Oeste e o Sudoeste (1930—1970). Destes
últimos, o pano de fundo de uma histórica luta por uma terra de muitos
donos.[33]
19 - Bombachas: Coleção Carlos Zatti
2020 – Coleção de imagens do uso das bombachas no Paraná:
“Bombachas: Coleção Carlos Zatti”;
ISBN 85-00000-19-X - A coleção de imagens, criteriosamente
pesquisada e coletada para esta exposição, colocada em ordem cronológica
(dentro do que foi possível), tem o intuito de mostrar o quanto essa peça do
vestuário Campeiro - a bombacha - foi usada na terra dos pinheirais por
fazendeiros e tropeiros, desde os tempos coloniais e, com a influência
tradicionalista, persiste como traje típico. São mais de 300 imagens, sendo
aproximadamente 200 fotografias anteriores ao Movimento Tradicionalista Gaúcho,
50 sob a influência dos CTGs, e mais 50 imagens - pinturas desenhos e fotos -
correlatas.[34]
20 - Biriva: Tropeiro Paranaense
2020 – História: “Biriva: Tropeiro Paranaense”;
ISBN 978-65-990046-0-5 - Esta obra traz uma pesquisa
histórica sobre os habitantes dos Campos Gerais de Cima da Serra no Rio Grande
do Sul, os birivas. O tropeiro biriva é uma profissão: o que tange a tropas de
mulas soltas, xucras dos Pampas para Sorocaba, e a pesquisa proposta se refere
a essa tropa xucra, definindo um tropeirismo específico e cultural que diz
respeito ao Paraná, oriundo da Comarca de Curitiba. Existiam cargueiros também,
como em todo mundo, mas o biriva é o tropeiro Paranaense e o tropeirismo biriva
foi uma economia subsidiária, que sustentou as atividades principais. Publicado
pela editora Clube dos Autores.[35]
21 - Cronologia do Paraná com as Efemérides de Negrão
2021 – História: “Cronologia do Paraná com as Efemérides de
Negrão”;
Sinpose: "A História do Paraná na linha do tempo,
baseada nas 'Efemérides Paranaenses' de Francisco Negrão, em revisão e
ampliação de dados, até a atualidade: Todos os fatos históricos,
cronologicamente dispostos." Esse livro foi publicado pelo Instituto Histórico
e Geográfico do Paraná e disponibilizado pela editora Clube dos Autores.[36]
22 - Letras e Partituras
2021 – Música: “Letras e Partituras”
ISBN 85-00-00021-X - Citando o ditado popular de que
"quem canta, seus males espanta", Carlos Zatti instiga que "quem
compõe, seus 'males' expõe". Lançado pela Editora Clube dos Autores.[37]
Este último livro chegou da editora para revisão dois dias após a entrada do
Carlos Zatti na UTI. Ele estava esperando ansioso, mas acabou não vendo essa
sua última obra.
Trajetória Musical
Músico, compositor e poeta, suas primeiras composições
musicais datam de 1967, todavia a grande maioria venha a partir de 1980. O
principal instrumento tocado ao longo de suas composições e apresentações
musicais foi o violão, contudo, Carlos Zatti também tocava harmônica, piano, e
outros instrumentos. Em 1991 gravou um LP chamado "Gauchismo é
assim", fabricado pela BMG Ariola Discos Ltda. Carlos Zatti esteve
compondo letras e músicas até o ano de seu falecimento. São 143 obras que foram
compiladas no último livro publicado pelo autor em 2021, sob o ISBN de número
85-00-00021-X, com 236 páginas.
Filiação a Sociedades Científicas e Associações de Classe
1968 – Registro na OMB – Ordem dos Músicos do Brasil;
1974 – AB - Associação Banestado;
1987 – Inscrição na SOCINPRO;
1993 – CTG Porteira Aberta, 1ª RT – MTG-PR;
1997 – ACPAI – Associação Cultural Paranaense de Autores
independentes;
2000 – GESUL – Grupo de Estudos Sul Livre; “O Movimento O
Sul é o Meu País comunica o falecimento do Compatriota CARLOS ZATTI, membro
fundador desta instituição no estado Paraná. Seu passamento aconteceu na manhã
deste dia 13/07/2021, por complicações Cardiovasculares no Hospital São Lucas
de Curitiba.”[38])
2000 – AFAB – Associação dos Funcionários Aposentados do
Banestado;
2002 – UBE – União Brasileira de Escritores - Seção Paraná;
2004 – IHGPR – Instituto Histórico e Geográfico do
Paraná[39]);
2015 – IHGRS – Instituto Histórico e Geográfico do Rio
Grande do Sul;
Morte
Carlos Zatti morreu por embolia pulmonar pós-operatória de
cirurgia cardíaca, às 6h52min do dia 13 de julho de 2021[40], uma terça-feira,
cinco dias após seu aniversário de 74 anos. Estava internado desde o dia 14 de
junho de 2021 no Hospital São Lucas, em Curitiba. Em 24 de junho de 2021,
passou por cirurgia cardíaca para troca de válvula. Teve complicações
pulmonares e renais que o levaram à UTI, onde esteve nos seus últimos 10 dias
de vida.
Referências
ZATTI, Carlos. Letras
e Partituras. Curriculum Vitae, Outras Informações. Curitiba: Clube dos
Autores, 2021
«MACHADO et al. O
Legado de Carlos Zatti. Boletim nº 9 (ago/2021). MACHADO, Alison Henrique;
BINDER, Arthur Leite; BARROS, Flagner; SIQUEIRA, Marcelo. Curitiba: Estante dos
Curitibanos, 2021»
«CÂMARA DOS
DEPUTADOS. Projeto de Lei Nº 984, de 2019. Comissão de Viação e Transportes.
Altera a Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000, para criar a categoria de
Unidade de Conservação denominada Estrada-Parque e institui a Estrada-Parque
Caminho do Colono no Parque Nacional do Iguaçu. 2019»
Erva-mate, o ouro
verde do Paraná Jornal Gazeta do Povo
«INSTITUTO HISTÓRICO
E GEOGRÁFICO DO PARANÁ - IHGPR. Documentos. Documentos Interessantes. Curitiba,
IHGPR, 2006»
«INSTITUTO HISTÓRICO
E GEOGRÁFICO DO PARANÁ - IHGPR. Documentos. Documentos Históricos. Curitiba,
IHGPR, 2007»
«EDITORA PROTEXTO.
Literatura Paranaense - Provocações. 2010?»
«UNIVERSIDADE
ESTADUAL DO CENTRO OESTE - UNICENTRO. Processo Seletivo 2010.2 - Unicentro
Primavera, Temas de Redação - Tema I.» (PDF)
«P. Rui Cavallin. O
Paraná e o paranismo. Curitiba, Academia Paranaense de Letras»
«VÉGAS, Cintia. Um
registro importante da história do Paraná. Jornal Tribuna do Paraná on-line, 05
nov. 2008.»
«INSTITUTO HISTÓRICO
E GEOGRÁFICO DO PARANÁ - IHGPR. Hino do IHGPR. Autor da Música: Carlos Zatti.
Curitiba, IHGPR» (PDF)
«INSTITUTO HISTÓRICO
E GEOGRÁFICO DO PARANÁ - IHGPR. Hino do IHGPR. Autor da Letra: Carlos Zatti.
Curitiba, IHGPR»
«LIBRARY OF CONGRESS.
Biblioteca do Congresso. Obras de Carlos Zatti. Washington D.C., EUA»
ZATTI, Carlos. Nas
Restevas do Gauchismo. Curitiba: Gráfica e Editora Núcleo, 1998.
«ZATTI, Carlos. O
Paraná e o Paranismo. Curitiba: Clube dos Autores, 2006.»
«ZATTI, Carlos. O
Paraná e o Paranismo. Curitiba: Clube dos Autores, 2006.»
«GESUL – Grupo de
Estudos Sul-Livre. O Peleador, um Voluntário da Liberdade. Curitiba: Juruá,
2008.»
«JURUÁ. Cevando Mate
nos Campos Gerais. Curitiba: Juruá, 2008.»
«LEAHY, Anthony.
Sinopse: O Andejo e a Prostituta. Curitiba: Juruá, 2010.»
«ZATTI, Carlos.
Campeiros do Paraná Tradicional. Curitiba: Clube dos Autores, 2010.»
«CLUBE DOS AUTORES.
Sinopse: A Estrada do Colono. Curitiba: Clube dos Autores, 2011.»
«CLUBE DOS AUTORES.
Sinopse: O Separatista e o Escambau. Curitiba: Clube dos Autores, 2012.»
«ZATTI, Carlos.
Gauchismo: ABC do Iniciante. Curitiba: Clube dos Autores, 2012.»
«ZATTI, Carlos. Respingos
da Guerra dos Farrapos na Comarca de Curitiba. Curitiba: IHGPR, 2012.»
«TV PARANÁ TURISMO.
República e Revolução Farroupilha no Nossa História deste domingo. Curitiba:
2015.»
«TV PARANÁ TURISMO.
Nossa História – A República e os Farrapos no Paraná. Lages: 2015.»
«ZATTI, Carlos. O
Paraná de Bombachas. Curitiba: Clube dos Autores, 2013.»
«ZATTI, Carlos. O
Paraná de Bombachas. Curitiba: Clube dos Autores, 2013.»
«ZATTI, Carlos. Da
História: Rimas Paranista. Curitiba: Clube dos Autores, 2015.»
«ZATTI, Carlos.
Iguaçu, 1930. Curitiba: Clube dos Autores, 2016.»
«CLUBE DOS AUTORES.
Sinopse: O Maragato. Curitiba: Clube dos Autores, 2012.»
«CLUBE DOS AUTORES.
Sinopse: A História do Sul na Linha do Tempo. Curitiba: Clube dos Autores,
2017.»
«CLUBE DOS AUTORES.
Sinopse: Terra de Muitos Donos. Curitiba: Clube dos Autores, 2019.»
«ZATTI, Carlos.
Bombachas: Coleção Carlos Zatti. Curitiba: Clube dos Autores, 2020.»
«ZATTI, Carlos.
Biriva: Tropeiro Paranaense. Curitiba: Clube dos Autores, 2020.»
«ZATTI, Carlos.
Cronologia do Paraná com as Efemérides de Negrão. Curitiba: IHGPR, 2021.»
«ZATTI, Carlos.
Letras e Partituras. Curitiba: Clube dos Autores, 2021.»
[1]
[2]
[3]
Nenhum comentário:
Postar um comentário