Meu sonho se realizando? (em parte)
Duas recentes medidas
governamentais, atingiram diretamente empresas (empresários) e o contribuinte
(pessoa física).
Uma é o SIMPLES DOMÉSTICO e
a outra EMPRESA FÁCIL (abertura e alterações de contrato social).
Sonhei um dia trazer
empresários para vivenciarem o dia a dia dos serviços de contabilidade. (MEU
GRANDE SONHO).
Hoje, com o tal do SIMPLES
DOMÉSTICO, está sendo demonstrado o que o profissional da área contábil passa
TODOS OS DIAS (é só ver na mídia sobre o assunto).
Já debati muito sobre este
tema, que medidas governamentais, empurram suas obrigações para os empresários
(ENTENDA-SE, CONTADORES, são eles que vão operacionalizar), sem terem (órgão do
governo) estrutura na área de TI (TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO) para atender a
demanda.
Assim foi com o SIMPLES,
instituído em 1996 e alterado para o SIMPLES NACIONAL em julho/2007. Pois é,
desde o início (1996), AINDA ESTÁ SENDO AJUSTADO. Quer dizer, de SIMPLES NÃO
TEM NADA. Com o SIMPLES NACIONAL, uma das alterações foi na tabela/anexos de
enquadramento que passou a ser de cinco anexos com vinte tabelas cada (cem
tabelas), BEM SIMPLES, NÃO É?.
É apenas um exemplo dos
tantos que os profissionais da área contábil passam, é penalizado e
DESVALORIZADO. Por desconhecimento, empresários acham que o contador não faz
nada, não tem responsabilidade e nunca pagam o que deveria ser JUSTO. É uma
CHIADEIRA, quando se fala em honorários, principalmente quando nos confrontamos
com o mau profissional que avilta honorários. Aqui eu culpo, sem medo de sofrer
penalidades, nossa classe representativa (CONSELHO DE CONTABILIDADE – Federal e
Regional – SINDICATOS – FEDERAÇÕES – DELEGADOS, etc.). Obviamente o maior
culpado É O PROFISSIONAL DA CONTABILIDADE que se omite em cobrar as classes de
representação.
Assim funciona com qualquer
atividade. O povo “brasileiro”, de forma geral, é omisso e COVARDE, Incluindo
aqui até empresários de qualquer atividade.
Destaco, em minha trajetória
de vida (quem trabalhou comigo sabe), que divido A MAIORIA DOS BRASILEIROS em
quatro “espécimes”): MEDROSO, CÔMODO,
CONIVENTE E MAU CARÁTER. (este último, é aquele que tem o RABO PRESO e não pode
cutucar a onça com a vara curta. Não pode dar a cara para bater...).
Não vejo manifestações,
cobrança, para forçar OS REPRESENTANTES saírem de suas cadeiras cômodas e seus
palácios suntuosos em prol da classe. Aliás, o que eu vejo em todos os
segmentos, é politicagem para nomear representantes. Quase sempre elegem MEGA EMPRESÁRIOS do setor para presidir e
dirigir as entidades. Ora, este pessoal não pode representar classe alguma,
pois não coloca a mão na massa. Quase sempre são levados na conversa pelos
tecnocratas do governo. Já insisti que não precisa eleger o pequeno (isto nunca
vai acontecer), mas que o pequeno fosse levado a tiracolo para discutir com os
tecnocratas (que também só sabem o que fazem em PRANCHETAS). A prova disto é
que QUASE TUDO O QUE É FEITO, passa por mudanças, alterações, revogações, etc.
Um exemplo típico é a nossa legislação (ACHO QUE A PIOR DO MUNDO). Leis são
feitas (por quem não as conhece. Com a palavra a OAB). Vemos revogações,
alterações, etc. etc. Uma reportagem chamou a atenção e vou copiar o link para
melhor leitura: Fonte – FOLHA DE SÃO PAULO
“Normas tributárias do Brasil viram livro de 41 mil páginas e 7,5
toneladas”.
PELO AMOR DE DEUS, será que
todos estão cegos?
Li recentemente um artigo de
um amigo, o José Luiz Tejon Megido, achei fantástico. Façam a leitura e
repensem: http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/cabeca-de-lider/2015/10/26/trabalhe-com-quem-quer-mudar-o-mundo/
Outra sugestão que não canso
de falar, seria que nosso Conselho Federal, a exemplo do que já vi com outras
classes, usassem a mídia para falar sobre nossa profissão, percalços, e como o
empresário pode detectar o mau profissional (e denunciá-lo). Aquele que se diz
contabilista, não faz o trabalho como determina o CFC, por exemplo, balanços de
TODAS as empresas, têm seu custo reduzido e aviltam honorários. Isto poderia
ser explicado em mídia, não é mesmo? Esta pessoa (não vou dizer profissional),
deveria ser extirpado do meio.
Enfim, ainda culpo a TODOS
que escolhem seus representantes (isto
vale até para a política, não sabem nem em quem votaram) e NÃO COBRAM ATITUDES
em prol da classe ou do cidadão.
Enfim, aqui estou eu
novamente usando do meu tempo (outra coisa que a maioria não faz, achando estar
perdendo tempo), para MUDAR O MUNDO (como diz o Mestre Tejon). Nunca desisti,
nunca deixei de falar e reclamar. Já recebi críticas por isto, mas sempre alego
que se eu me calar, será UM A MENOS para PERTURBAR (parafraseando a Madre
Teresa de Calcutá “O que eu faço, é uma
gota no meio de um oceano. Mas sem ela, o oceano será menor”).
Peço que reflitam e pensem
bem, antes de criticar o profissional da área contábil (ou de qualquer outra
área).
Faço minhas as palavras do
meu amigo chargista, o ROQUE SPONHOLZ:
“Abomino áulicos e covardes.
Sou criativo: Crio brigas, confusões e não fujo delas.”
Quando todos sentirem na
pele (o que está começando a acontecer), vai ser tarde.
Que meu sonho continue, que
todo cidadão sinta as dificuldades para dar valor ao seu profissional de
confiança.
FORÇA E HONRA!
Moacyr Luiz da Silva
Microempresário de Colombo –
PR.
30/10/2015.
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